domingo, 8 de abril de 2012

As Focas

Ordem: CARNIVORA
Família: Phocidae

Distribuição e Habitat

Vivem nas águas costeiras do Atlântico Norte e do Pacífico Norte. Aparecem tipicamente em bancos de areia, embora também possam ser encontradas em costas rochosas.

Identificação

A pelagem é cinzenta e mesclada de vários tons, do cinzento-claro ao negro.
Os machos medem 1,3 a 1,95 metros de comprimento e pesam cerca de 100 kg. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. As focas-comuns (tal como as restantes focas e mamíferos marinhos, em geral) possuem uma espessa camada de gordura sob a pele, que as protege do frio. A cabeça é grande relativamente ao corpo e apresenta narinas em V.
Ao contrário dos leões-marinhos, as focas não têm orelhas, sendo esta uma das características que mais facilmente distingue estes dois grupos de animais. Estão muito bem adaptadas à locomoção na água e deslocam-se com dificuldade em terra, arrastando o corpo no solo com o auxílio das barbatanas anteriores.

Hábitos

São essencialmente sedentárias, embora a área de alimentação seja bastante variável. Quando em terra, juntam-se em grandes grupos, com cerca de 1000 indivíduos.

Dieta

Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos. Os juvenis ingerem sobretudo crustáceos.

Reprodução

A corte e o acasalamento decorrem na água. O acasalamento dá-se após o desmame da cria nascida nesse ano. O período de gestação dura 10,5 a 11 meses, incluindo um período de 45 a 90 dias de implantação retardada. A altura dos nascimentos varia com a localização geográfica (estes ocorrem em Fevereiro, na Baixa Califórnia; em Março ou Abril, na Califórnia; em Junho ou Julho, na Europa, no Norte do Pacífico e na região árctica do Atlântico Norte). A fêmea pare uma única cria, em terra firme, que é amamentada durante cerca de quatro a seis semanas.
Assim que nasce, a cria já está apta a nadar e mergulhar. A maior parte dos machos atinge a maturidade sexual aos seis anos de idade e as fêmeas aos três a cinco anos de idade.

Estatuto de conservação e principais ameaças

A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). A poluição constitui um dos maiores factores de ameaça, quer directamente (causando problemas respiratórios) quer indirectamente (pela morte dos peixes de que se alimentam). Contudo, foram tomadas medidas de protecção, pelo que ainda é relativamente comum.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

As Borboletas

As borboletas é uma das espécies de animais mais bonitas e com maior variedade existente no planeta.
Elas com suas asas coloridas estão presentes em nossos jardins durante quase todo o ano, especialmente no verão e na primavera. Elas são facilmente reconhecidas e são muito admiradas.

Borboletas

Ciclo de Vida:

As borboletas e as mariposas têm um ciclo completo de vida. Há quatro estágios, sendo que cada um é completamente diferente do outro e cada estágio tem um propósito diferente na vida do inseto.
O primeiro estágio é o estágio do ovo. A borboleta libera seus ovos em alguma folha, talo ou outros objetos, mas que geralmente estão próximos ou são alimentos das larvas – o próximo estágio desse ciclo.
Após certo tempo, os ovos se rompem e deles saem larvas. É o estagio de alimentação e crescimento. Elas passam o tempo todo comendo e crescendo.
Então, cada larva procura um lugar adequado e lá fica até formar um casulo (ou crisálida) ao seu redor. É dentro desse casulo que ela permanece enquanto seu corpo se transforma.
Por último, o casulo se rompe e de lá de dentro sai uma borboleta pronta. Após isso elas voam a procura de novas colônias e um novo habitat.
A vida de uma borboleta é bastante curta. Elas vivem na maioria das vezes por cerca de 2 a 5 semanas.

Alimentação:

A maioria das borboletas se alimenta do néctar que elas colhem das flores. As borboletas podem se alimentar apenas de materiais líquidos que elas sugam usando um longo tubo que elas possuem exatamente para essa finalidade.
Algumas borboletas também apreciam o líquido produzido por algumas frutas.
Há uma espécie de borboleta originária do sul da África, que tem o hábito de se alimentar com o pólen coletado de plantas usando uma enzima especial. Esse pólen é transformado em forma líquida e então elas se alimentam normalmente.

Nectar

A Polinização:

Mesmo sem perceber, a as borboletas realizam um importante processo para a natureza enquanto elas se alimentam.
Esse processo é chamado de polinização.
Quando a borboleta pousa em uma planta para sugar-lhe o néctar, ela entra em contato com o pólen dessa flor e leva esse pólen com ela quando termina de sugar o néctar. O pólen é a célula reprodutiva da flor.
Quando a borboleta sai dessa flor e pousa em uma planta diferente, ela deposita o pólen de uma flor na outra, fazendo com que a planta se reproduza.
Mais de 218.000 das 250.000 espécies de plantas com flores depende de animais polinizadores para sua sobrevivência.
Alguns outros animais são o beija-flor e as abelhas.

Polinização

Borboletários:

Para quem tem curiosidade em conhecer mais sobre as diferentes espécies de borboletas e mais sobre o que elas comem, como se reproduzem e como vivem, uma ótima dica é visitar um borboletário. É uma espécie de zoológico com centenas de borboletas reunidas.
Em Campos do Jordão – SP, o Borboletário Flores que Voam apresenta um projeto de criação e preservação das borboletas e apresenta exposições abertas ao público, que pode ter contato direto com diversas espécies. A dica é fazer o passeio em dias de sol, pois as borboletas voam mais.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Os Golfinhos

Comunicação entre golfinhos

Os golfinhos, como qualquer outro animal, necessitam de uma constante informação sobre o estado do mundo externo. A aquisição de informação proveniente do ambiente realiza-se por métodos bastante diferentes dos humanos e o seu estudo levou a uma das mais surpreendentes descobertas em torno dos golfinhos. Tal como o Homem, os golfinhos são praticamente anósmicos, isto é, a sua percepção olfactiva é francamente deficiente, sendo mesmo, muito provavelmente, inferior à do Homem e outros primatas. Os golfinhos utilizam a emissão de sons como sistema de detecção e também para fazer os indivíduos comunicar entre si.

 

Origem

Pouco se sabe acerca dos fósseis de antigas espécies de golfinhos, e o que se sabe é extremamente incerto. Supõe-se que há cerca de 50 milhões de anos atrás, uma espécie de gato pré-histórico, começou a passar mais tempo na água à procura de alimento, e que eventualmente se transformou para melhor se adaptar a esse novo meio ambiente.
Os animais marinhos eram uma nova fonte de alimento inexplorada. Mesmo assim, demorou ainda milhões de anos até que os primeiros cetáceos aparecessem nos oceanos.
Os primeiros cetáceos foram provavelmente os "Protocetidea", há cerca de 40-50 milhões de anos atrás. Tudo o que sabemos acerca destes pioneiros cetáceos é que possuíam algumas características reconhecíveis da sua espécie. O seu estilo de vida séria, provavelmente anfíbio e não completamente aquático.

 

Reprodução

Nasce apenas um filhote de cada vez e a gestação dura, em média 12 meses, dependendo da espécie. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exacto para algumas espécies, mas o período de gestação contínua desconhecido para a maioria das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O bebé quando nasce aponta primeiro o rabo, e mama até aos 4 anos. Os detalhes mais íntimos do acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Pensa-se que o acasalamento é sazonal e é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebé não participa na vida activa e no tratamento do seu filho.

 

Alimentação dos golfinhos

Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. Um macho adulto em cativeiro, devora cerca de 160 Kg de peixe por dia, mas a média é de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebés. Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estômago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Provavelmente todas as espécies de golfinhos usam o sonar para apanhar os peixes. Em pleno oceano, os golfinhos muitas vezes encurralam os cardumes de peixes, obrigando-os a saltar para fora de água. 

 
 

Golfinho-Riscado - Stenella coeruleoalba

A impulsão através da água é conferida pelos batimentos da cauda, de cima para baixo e em sentido contrário, utilizando as barbatanas peitorais para definir o rumo e para a estabilização. As barbatanas peitorais evidenciam a origem terrestre do golfinho, com uma estrutura típica de membro ósseo, com cinco dedos. Os golfinhos têm grande capacidade de aprendizagem, sendo actores populares nas exibições de determinados aquários. A espécie mais frequentemente observada nestes locais é o Roaz-Corvineiro, Tursiops truncatus. Apresenta uma coloração maioritariamente cinzenta e cresce até um comprimento máximo de 4,2 m. Os golfinhos marinhos encontram-se principalmente ameaçados pelas redes de pesca e pela poluição. 


 
 

Orca - Orcinus orca

Existem apenas cinco espécies de golfinhos-de-rio. Todas elas estão ameaçadas pela construção de barragens e pela poluição, e algumas, como o golfinho-lacustre-chinês, Lipotes vexillifer, do rio Chiang Jiang, China, estão em perigo de extinção. Como resultado da vida em águas turvas, os olhos dos golfinhos de rio tornaram-se muito pequenos. Utilizam o mecanismo de ecolocalização para se movimentarem e encontrar as presas. Algumas espécies de golfinhos podem nadar a uma velocidade que pode atingir 36 km/h, devido, em parte, às modificações hidrodinâmicas específicas da pele.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os elefantes


Hector H. Munro Saki, em seu livro "Reginald on Besetting Sins", afirma que as mulheres e os elefantes nunca esquecem uma ofensa. Em relação aos elefantes, o autor britânico sabia o que estava falando. Quase um século depois da publicação do livro, observações minuciosas confirmaram que os elefantes, de fato, lembram-se de ofensas e guardam rancor de quem os ofendeu. Um estudo feito nos elefantes africanos descobriu que os animais reagem negativamente quando vêem e sentem o cheiro da roupa usada pelos membros de uma tribo Maasai próxima. Por que esse ressentimento? Os homens Maasai atacam os elefantes com lança como uma forma de mostrar sua masculinidade.
As manadas de elefantes são grupos solidários com interações complexas

Há outras evidências que sugerem que os elefantes também se lembram dos treinadores que os maltrataram mesmo após anos de separação. De forma semelhante, os cientistas associaram os ataques de elefantes a aldeias na Uganda a uma forma de distúrbio de estresse pós-traumático. Os especialistas acreditam que os elefantes atacaram porque a população humana crescente estava dominando seu território, forçando a separação de alguns elefantes de suas famílias.

Há outras evidências que sugerem que os elefantes também se lembram dos treinadores que os maltrataram mesmo após anos de separação. De forma semelhante, os cientistas associaram os ataques de elefantes a aldeias na Uganda a uma forma de distúrbio de estresse pós-traumático. Os especialistas acreditam que os elefantes atacaram porque a população humana crescente estava dominando seu território, forçando a separação de alguns elefantes de suas famílias.

Os elefantes também possuem muitas formas de comunicação. Um método para localizar outros elefantes é por meio dos conjuntos de sensores nervosos em suas patas chamados de corpúsculos de Pacini. Os corpúsculos convertem as vibrações sísmicas do chão em um impulso nervoso, que envia uma mensagem ao cérebro sobre a origem e a direção das vibrações. Até as unhas possuem nervos que distinguem a origem dos sons.

Memória de elefante

Os cientistas não conseguiram medir com exatidão a inteligência dos elefantes. No entanto, durante décadas, especialistas observaram o comportamento dos paquidermes e concluíram que eles estão entre os mais inteligentes do reino animal. Por isso, a teoria de que os elefantes nunca esquecem as coisas é exagerada, mas não está totalmente longe da verdade.


O elefante possui o cérebro com maior massa entre os mamíferos, pesando 4,7 kg em um adulto. Embora não possamos julgar com eficiência o funcionamento de um cérebro com base apenas no seu tamanho, ele pode dar uma boa idéia do poder da memória do elefante. Uma forma convencional de medir a inteligência de um animal é o chamado QE (quociente de encefalização), que compara o tamanho real do cérebro de um animal com o tamanho que os cientistas projetariam para se basear no peso do corpo. Para entender melhor essa medida, pense em uma maçã e em um abacate. As duas frutas têm relativamente o mesmo tamanho; porém, uma maçã possui sementes minúsculas, enquanto o caroço de um abacate parece uma bola de golfe.

A lógica é que quanto menor a relação entre o cérebro e a massa corporal (lembre-se do exemplo da maçã), mais irracional será o animal e vice-versa. Por exemplo, as pessoas têm um QE médio acima de 7, enquanto os porcos apresentam um QE de aproximadamente 0,27.

Nessa escala, a medida dos elefantes é relativamente alta, chegando a uma média de de 1,88 nas espécies cruzadas. Fazendo uma comparação, os chimpanzés apresentam um QE de 2,5. Os elefantes fêmeas, líderes das manadas, geralmente têm QEs superiores aos dos machos. Isso provavelmente está associado à estrutura social matriarcal das manadas de elefantes. Estudos também descobriram que as fêmeas mais velhas apresentam sinais de superioridade da memória, alertando o grupo quando surge algum perigo ou quando reconhecem um local antigo de pastagem.

A região olfativa do cérebro de um elefante é extremamente desenvolvida em relação a seus outros sentidos. Os elefantes conseguem distinguir o odor da urina de até 30 parentes fêmeas, mesmo que tenham ficado separados durante anos. Essa característica ajuda os elefantes a permanecerem juntos ao viajarem em grandes bandos, sendo a urina um guia para o olfato.

Embora as memórias utilitárias dos elefantes os ajudem a guardar informações essenciais de sobrevivência, elas também permitem que esses animais reconheçam o passado. Os elefantes apresentam sinais de sofrimento em relação à morte de parentes, como tocar suavemente os cadáveres com a pata e acariciar os corpos com a tromba. Em um experimento em que foram mostrados diferentes conjuntos de objetos a uma família de elefantes, a reação do grupo foi evidente em relação aos ossos e às presas pertencentes a um parente.

A memória de um elefante não armazena todos os detalhes de cada estímulo já encontrado. O cérebro codifica o que é necessário para a sobrevivência, como o local do alimento e a identificação familiar, da mesma forma que nossos sistemas de memória de curto prazo descartam seletivamente dados ou os transferem para nosso armazenamento de longo prazo. E assim como aqueles momentos que têm um forte impacto em nossas vidas, o conteúdo das memórias funcionais dos elefantes é preservado para recuperação futura.

Curiosidades sobre os elefantes

Os elefantes comem de 72 a 158 kg de comida por dia.

Os bebês elefantes pesam cerca de 90 kg quando nascem.

As presas dos elefantes são feitas de dentina, cálcio e sal.

A expectativa de vida de um elefante é de 80 anos.

Os elefantes usam mais de 70 vocalizações e 160 sinais visuais e táteis para se comunicar diariamente.

Quando um elefante morre, todos os membros de sua manada param junto do defunto e parecem inspecioná-lo com a tromba, como se prestassem uma última homenagem. Além disso, o parente mais próximo do falecido segue o grupo de longe por alguns dias, numa espécie de manifestação pública de luto.

Os elefantes têm, sim, uma excelente memória. Mas não é pelo fato de ele ter a cabeça grande (seu cérebro pesa 5,4 quilos). Acredita-se que isso se deva, em parte, à sua longevidade, de até 80 anos! Vivendo tanto assim, ele acaba memorizando mais.

As orelhas dos elefantes são sua “impressão digital”. As abas enormes têm não apenas formas únicas mas cavidades e riscas inconfundíveis.

A comprida tromba (que corresponde ao nariz e lábio superior) pesa cerca de 140 quilos. Entre outras coisas, este “narigão” permite que ele fareje água a uma distância de quase 20 quilômetros!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dragão de Komodo

Dragão de Komodo
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Squamata
SUBORDEM: Sauria
FAMÍLIA: Varanidae

CARACTERÍSTICAS

Comprimento: até 3,5 m
Peso: até 110 kg
Cor: cinzenta e marrom
Tempo de vida: 50 anos
Garras: Cinco garras em cada pata
Dragão de Komodo
Guloso e Carnívoro, como alguns outros membros da família dos lagartos gigantes, o dragão de Komodo existe há centenas de séculos. Já vivia na terra muito antes do aparecimento do homem.
Encontrado na ilha de Komodo, na Indonésia, e em algumas ilhas circunvizinhas, ele é o maior de todos os lagartos atuais.
Guloso e carnívoro, como veados, macacos, cabras e porcos selvagens.
Também gosta muito de carniça e é capaz de dar conta de uma carcaça inteira de búfalo.
Mas o dragão-de-komodo também come animais vivos.
Derruba a vítima com sua forte cauda e corta-a em pedaços com os dentes.
Costuma comer primeiro a língua e as entranhas, suas partes preferidas.
No fim da estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia. os ovos se abrem depois de 6 a 8 semanas. Ao nascer, os dragõezinhos têm de 20 a 25 cm de comprimento.
Existem outras espécies de lagartos gigantes, como o lagarto do deserto, que é um animal terrestre, e o lagarto do Nilo, que é um anfíbio.
Vivem na África, sul da Ásia, Indonésia e Austrália. Variam muito de tamanho.
O menor deles apresenta apenas 20 cm de comprimento.
Fonte: br.geocities.com
Dragão de Komodo
Dragão de Komodo
O dragão de Komodo é o maior lagarto do mundo, existe a centenas de século e vive em ilhas indonésias.
Os adultos chegam a medir 3 metros de comprimento e pesar 250kg.
Esses répteis têm o corpo robusto, patas curtas e cauda comprida.
As maxilas são fortes e os dentes que medem cerca de 2cm, são pontiagudos, serrilhados e virados para trás. Assim como as serpentes, sua língua bífida auxilia o olfato.
Extremamente vorazes, são predadores e necrófagos, ou seja, alimentam-se tanto de indivíduos vivos quanto de cadáveres.
A saliva do Dragão de Komodo possui várias espécies de bactérias, então, mesmo que consiga escapar, a presa acaba morrendo de hemorragia ou infecção das feridas.
A presa morta poderá, então, ser consumida pelo próprio predador ou por outros da mesma espécie (os dragões-de-komodo são capazes de detectar o cheiro de um cadáver a 11 km de distância).

Macaco

Macaco

Características

Macaco, nome genérico dos primatas antropóides, excluído o homem. Vive nas florestas, savanas e pântanos das regiões tropicais. Nas Américas do Sul e Central, habitam principalmente as florestas úmidas. A maioria dos macacos é arborícola (vivem em árvores). Apenas algumas poucas espécies, como os gorilas e mandris, preferem o solo. Alimentam-se de folhas, frutos, sementes, pequenos anfíbios, caramujos e pássaros.
A maioria vive em bandos, chefiados por um macho, que é o mais forte. A função do chefe é guiar o bando na busca por alimentos, manter a ordem interna e organizar a defesa em caso de perigo. Os filhotes permanecem longo tempo junto das mães, aprendendo quais os alimentos que podem comer, como encontrá-los, quais os animais perigosos e outras lições que lhe serão úteis na vida adulta. Vivem geralmente de 10 a 15 anos.
Os macacos do Novo Mundo caracterizam-se por ter o nariz chato, com os orifícios nasais separados e voltados para os lados (ou seja, são platirrinos); e pela cauda, que costuma ser preênsil. Os macacos africanos e asiáticos são catarrinos: a separação entre os orifícios nasais é estreita e estes são voltados para diante e para baixo. Outra de suas características é a presença de uma área pelada e calosa nas nádegas.

Chimpanzé

Mamífero antropóide da África equatorial. Pela sua estrutura física e genética, é considerado o mais aparentado com o ser humano, e são os mais inteligentes dos símios (nome comum que engloba várias espécies de primatas aparentados).
Tem o corpo robusto, os braços longos e a pelagem de cor negra. A cara e as palmas das mãos e dos pés não têm pêlos. As orelhas, os lábios e os arcos superciliares são pronunciados.
Os chimpanzés comunicam-se mediante um amplo registro de vocalizações, expressões faciais e posturas, assim como por meio do tato e do movimento corporal. São animais que mostram grande inteligência para resolver problemas e para usar ferramentas simples, como quando introduzem pequenos palitos para extrair os cupins de seus ninhos.

Classificação científica

Família - Pongídeos
Ordem - Primatas
Gênero - Pan.

Macaco-Aranha

Nome de duas espécies e quatro subespécies de macacos encontrados na Amazônia e em outros países das Américas do Sul e Central. São também chamados de coatá, têm membros desproporcionalmente longos e extraordinária agilidade, apesar de seu tamanho (1,40 m de comprimento até a cauda). Animais arborícolas, têm a cauda preênsil. Comem folhas, frutos e insetos, e para alguns caçadores, constitui a carne mais saborosa da Amazônia.
As subespécies são coatá-de-barriga-clara, de-testa-branca, de-cara-vermelha e de-cara-preta.

Classificação científica

Família - Cebídeos
Espécies são Ateles belzebuth e Ateles paniscus.

Gorila

Mamífero, é o maior e mais poderoso macaco antropóide. Um gorila macho pode alcançar uma altura de até 2 m e um peso de 250 kg. Habita a floresta ocidental da África equatorial e florestas e montanhas do Congo. Tem o pêlo grosso e de cor quase negra, que se torna cinza nas costas dos machos velhos. A cara é curta e desprovida de pêlo; o nariz é chato, com aberturas nasais largas e o arco superciliar, proeminente.
Emite um berro ululante quando está alarmado, grunhidos agudos para repreender um subordinado e grunhidos baixos para expressar prazer. Todos os gorilas golpeiam-se no peito; esse comportamento serve ao macho para demonstrar seu poder e autoridade e como intimidação. Na atualidade são considerados uma espécie ameaçada de extinção, por causa da destruição de seu habitat e da caça clandestina.

Classificação científica

Família - Pongídeos
Superfamília - Hominídeos
Ordem - Primatas
Espécie - Gorilla gorilla

Gibão

Vive na parte meridional da península de Malaca, na Birmânia e na Tailândia. São macacos pequenos (70 a 80 cm de comprimento), arborícolas (vivem em árvores), de membros anteriores muito longos e corpo coberto de um pêlo espesso de várias cores. No solo, marcham espontaneamente sobre os pés.

Orangotango

Bornéu e Sumatra são habitats do orangotango, palavra que, em malaio, quer dizer "homem da floresta". Os machos vivem sozinhos, com uma fêmea, ou em pequenos grupos familiares.

Classificação dos Antropóides

Ordem - Primatas
Subordem - Antropóides
Superfamílias - Cercopitecóides (Catarrinos - Velho Mundo) e Hominóides.
Família dos Cercopitecóides :Cercopitecídeos.
Hominóides: Pongídeos e Hominídeos

Gêneros e Espécies dos Cercopitecídeos

Macaca nemestrina (macaco-rabo-de-porco)
Theropithecus gelada (gelada ou babuíno-leão)
Cynopithecus niger (macaco-negro)
Mandrillus sphinx (mandril)
Mandrillus leucophaeus (dril)
Comopithecus hamadryas (babuíno-sagrado)
Cercopithecus (guenon ou guereza)
Cercocebus (Mangabeys)
Erythrocebus patas
Colobus (colubus)
Semnopithecus langur (macaco-folha)
Rhinopithecus (macaco-narigudo)
Nasalis larvatus (macaco-trombudo)

Gêneros e Espécies dos Pongídeos

Hylobates sp. (gibão)
Symphalangus syndactylus (siamango)
Pan troglodytes (chimpanzé)
Pongo pygmaeus (orangotango)
Gorilla gorilla (gorila)

Gênero e Espécie dos Hominídeos

Homo sapiens (homem)

Anu Branco e Anu Preto

Anu-branco
Anu-branco (Guira guira)
Família: Cuculidae
Caracterização
Mede 38 cm. Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja (cinzento no indivíduo imaturo ). Bico forte e curvo. Sexo sempre semelhante. O cheiro do corpo é forte e característico, perceptível para nós a vários metros e capaz de atrair morcegos hematófogos e animais carnívoros. Quando empoleira arrebita a cauda e joga-a até às costas. Anda sempre em bandos. São aves extremamente sociáveis.
Habitat
Até certo ponto são beneficiados pelo desaparecimento da mata alta, pois vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Imigram em regiões onde eram desconhecidos e tornam-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Devido as seu vôo lerdo e fraco, são freqüentemente atropelados nas estradas. São arrastados ao mar por fortes ventos. São atingidos pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por serem muito úteis à lavoura.
Distribuição
Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai.
Hábitos
Gostam de apanhar sol e banhar-se na poeira, ficando a plumagem às vezes fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se eles correrem antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousam de asas abertas para enxugarem-se. À noite, para se esquentar, juntam-se em filas apertadas ou aglomeram-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros, que formam a fila, para forçar a sua penetração entre os companheiros. Procuram moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. Arrumam as suas plumagens reciprocamente.
Alimentação
São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camudongos. Cospem pelotas. Pescam na água rasa; periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes.
Manifestações sonoras
Voz: alta e estridente: "iä, iä, iä" (chamada e grito durante o vôo); "i-i-i-i" (advertência); seqüência fortemente descendente e decrescendo de melodiosos "glüü" (canto); cacarejo baixo.
Predadores naturais
Animais carnívoros em geral. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja. As rolas se assustam com o aparecimento de pássaro-brancos. O anu-branco por sua vez enxota gaviões como o Buteo magnirostis - Gavião-carijó quando estes pousam nas imediações do seu ninho.

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Anu-Preto
Anu-Preto Guira guira
Apesar do nome essa ave apresenta uma plumagem com cores mistas. Esta espécie vive em grupos formados geralmente de 5 a 15 indivíduos, possui pé zigodáctilo característico dos cuculiformes, vive em regiões abertas ou arbustiva, sendo facilmente percebido por sua voz alta e estridente. Já foram registrados 15 "chamados básicos"(Mariño,1989), evidenciando um complexo sistema de comunicação vocal. Também são conhecidos como Alma-de-Gato, Rabo-de-Palha e Pelincho.
Alimentação: Artrópodes e pequenos vertebrados, também predam lagartas peludas e urticantes.
Nidificação:O ninho que é feito com pequenos ramos e folhas, mede cerca de 30 cm de diâmetro por 13 cm de profundidade, geralmente situado na forquilha de árvores. Os ovos verdes-marinhos, são postos em ninhos individuais ou comunitários.
Habitat: Campos, parques, jardins e matas arbustivas
Tamanho: 40 cm aproximadamente
Curiosidades
Consta que são capazes de se desfazer do revestimento interno do seu estômago, quando este se encontra impregnado de pêlos de lagartas, expelindo-as em formas de pelotas.
Devido ao seu voo lento e fraco são frequentemente atropeladas
São conhecidas por enxotar gaviões.

O Bicho - Preguiça

Bicho-Preguiça
Parece um macaco, muito peludo e sempre pendurado nas árvores, mas é muito parado para ser um macaco. Leva a vida em câmera lenta, o danado do bicho-preguiça.
A preguiça é um mamífero sem dentes que vive pendurado nas árvores brasileiras. Elas têm um rosto pequeno e parecem que estão sempre sorrindo. As preguiças só comem uma coisa: folhas de embaúba, uma árvore que por isso ficou conhecida como árvore-da-preguiça. Esses bichos são assim preguiçosos por causa do calor. Como eles têm o corpo coberto de pêlos grossos, não podem se agitar muito porque senão suam para valer.
Não existe apenas um tipo de preguiça. Algumas são acinzentadas e têm três dedos como os da espécie Bradypuus tridactylus. As preguiças da espécie Choloepus didactylus têm apenas dois dedos. Uma outra espécie, Bradypuus torquatus, conhecida como bicho-preguiça-de-coleira, tem pelagem amarelada e faixas negras na nuca. A preguiça-de-coleira está ameaçada de extinção.
O bicho-preguiça é um animal bem comum no Brasil. Será por isso que o brasileiro tem fama de preguiçoso? Acho que se pensarmos bem, não existe nenhum brasileiro tão paradão quanto um bicho-preguiça...

Bicho-Preguiça
Bicho-Preguiça
O bicho-preguiça, cujo nome científico é Bradypus variegatus, tem como estratégia de sobrevivência os movimentos lentos e silenciosos e a pelagem que se confunde com as árvores, desviando a atenção dos predadores naturais. Natural da Mata Atlântica e da Amazônia, o preguiça pode ser encontrado também em outros países da América do Sul e da América Central. Embora ainda não seja considerado um animal em extinção, já está desaparecendo de diversas regiões onde era comum - como no Nordeste brasileiro.
Entre as espécies ameaçadas estão o bicho-preguiça comum e o de coleira, encontrados no Sul da Bahia. O desmatamento é a principal causa do desaparecimento dessas duas espécies, que passam quase todo o tempo de seus 50 anos de vida (em média) em cima das árvores, onde se alimentam de 22 espécies diferentes de vegetação da Mata Atlântica e dormem cerca de 14 horas diárias. Vítimas também das queimadas, as preguiças costumam fugir para áreas próximas às cidades, tornando-se uma presa fácil para caçadores ilegais.

As Antas



A anta-brasileira (a palavra “tapi’ira” em tupi-guarani significa anta) mede 1,10 m de altura e 2,20 (a fêmea) ou 2 m (o macho) de comprimento. Pode atingir até 200 kg de peso. Ocorre na Amazônia, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantanal.
Mamífero da espécime dos perissodá(c)tilos, ordem de ungulados em que o número de dedos funcionais se reduz a três, ou a um. As antas são classificadas com outros perissodáctilos como os burros, cavalos, rinocerontes e zebras...
A anta é o único representante da família dos tapirídeos na fauna silvestre brasileira, cuja família é de grandes perissodátilos que têm pernas relativamente curtas e pequena tromba.
Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função da tromba do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17 cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar.
Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina.
O pelo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta e orelhas como as do cavalo.
Distribuição: Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. No Brasil, ocupam a bacia do rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do rio Prata, nas áreas dos rios Paraná e Paraguai.

As Capivaras



As capivaras vivem em grupos familiares que podem chegar a 20 indivíduos ou mais. Geralmente, o grupo é composto por um macho dominante, várias fêmeas adultas com filhotes e outros machos subordinados. Os machos têm uma grande glândula sebácea sobre a cabeça, que utilizam para demarcar sua dominância através do cheiro. São encontradas próximo da água, em florestas ao longo de rios e em lagoas. As capivaras alimentam-se de grama e também de vegetação aquática. Quando estão em perigo, as capivaras mergulham dentro d'água e nadam sob a superfície até escapar. São excelentes nadadoras e podem permanecer submergidas por vários minutos.
No Pantretal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais perturbadas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantretal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos da Embrapa Pantretal indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantretal.

Capivara
Capivara
A capivara é parente próxima dos ratos, preás e coelhos, mas é o maior roedor do mundo e basta ela abrir a boca para se perceber que o animal nasceu realmente para roer.
A capivara tem um jeitão de dentuça, com grandes incisivos fortes e amarelos com os quais rói seu alimento, espigas de milho e raízes, principalmente.
Como todo roedor, a fêmea tem muitos filhotes e por isso a capivara não está ameaçada, ao contrário, há tantas, que muitos fazendeiros pedem às autoridades ambientais para que sejam autorizados a matar as capivaras que invadem e estragam suas roças, mas a caça continua proibida. A resposta do Ibama é que os fazendeiros cerquem as plantações para a capivara não entrar e em alguns casos os agricultores já conseguiram que o seguro pagasse o estrago feito por elas.
Não é todo mundo que tem raiva da capivara, entretanto. Há alguns anos a criação em cativeiro desse animal foi bem estudada em universidades paulistas, e atualmente há várias criações comercias que estão tendo bastante sucesso. Nesse caso, os animais podem ter a carne e o couro comercializados.
A criação de capivaras em cativeiro, repovoamento, para carne e couro é realmente fácil. A maior exigência é a da água, usada em banhos constantes. Portanto, antes de começar a criação, é preciso construir os tanques. As capivaras gostam de água corrente. Em último caso, use outro tipo de água, mas troque-a com freqüência, pois é preciso que esteja sempre limpa. Para criar capivaras é preciso de uma autorização do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) e registro de criador para fins científicos e comerciais.
A carne de capivaras é saborosa, magra, de bom valor nutricional e de baixo custo de produção, quando comparada com outros animais. A carne tem textura semelhante a do porco e valor protéico similar ao da carne de coelho. Pode ser consumida cozida, assada, frita, defumada sob a forma de salsicha, lingüiça e charque. A carne da capivara é muito consumida na Venezuela, sendo apreciada principalmente seca ou em lingüiça.
O couro é usado para canos de botas e calçados, sendo comercializado clandestinamente na Amazônia e em Mato Grosso, apesar de ser proibido por lei. É permitido o comércio de peles de capivaras criadas em cativeiro, desde que acompanhado pelo IBDF.
O óleo da capivara é também aproveitado, sendo considerado um "santo remédio" pelos povos do interior. No Piauí por exemplo, é usado para cura da tuberculose. Em Alagoas, é ótimo em esfregão sobre o nervo ciático (as dores). Atualmente, é comercializado em boticas e lojas de ervas, sendo procurado para tratamento de pele e rejuvenescimento.
Capivara é um nome de origem tupi, que significa comedor de capim (caapii-uara). Portanto, como o próprio nome indica, a capivara é um herbívoro, por excelência, que se alimenta de capins em geral, embora aceitem raízes, milho, mandioca, cana-de-açúcar, bananas verdes e talos de bananeira, aguapé, samambaia, sal, peixes aquáticos etc. Elas utilizam melhor a forragem e os concentrados de coelhos e ovinos, pois possuem grande capacidade digestiva. O estômago digere 10% dos alimentos, o intestino delgado, 3%, o ceco, 74%, e o intestino grosso 13%.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os Porcos


Os porcos são animais altamente inteligentes e sociais, mas, na indústria da suinicultura, são tratados como se não passassem de recursos inanimados que urge explorar ao máximo e no mínimo espaço de tempo. De acordo com estudos científicos, os porcos são mais inteligentes do que os cães ou do que crianças com 3 anos de idade.
As porcas criadeiras dão à luz mais de 20 porquinhos todos os anos. Os porquinhos são amamentados durante duas ou três semanas, e depois são retirados à mãe. Após passar pela dor de perder os filhos, a mãe porca é imediatamente forçada a acasalar novamente com o porco reprodutor, pois há que manter a produtividade no máximo.
É prática generalizada os porquinhos serem cruelmente mutilados sem anestesia logo depois de nascerem. As caudas são amputadas e os dentes são cortados para minimizar os estragos que os porcos possam fazer uns aos outros. Além disso, os porcos macho destinados ao consumo são castrados, quase sempre sem recurso a nenhum tipo de anestesia.
Dentro das suiniculturas, é comum o ar estar poluído com poeira e gases irritantes resultantes das fezes dos animais. A fraca qualidade do ar, aliada à sobrelotação e às condições não-higiénicas, fazem das suiniculturas locais ideais para a proliferação de diversas doenças. É muito comum os porcos sofrerem de pneumonia e outras doenças, bem como apresentarem diversos ferimentos físicos. Para minimizar os riscos de doenças, são-lhes administrados rotineiramente antibióticos.
Contrariamente à fama que têm, os porcos são animais muito asseados. Eles gostam de rebolar na lama sobretudo para se refrescarem nos dias mais quentes. Se tiverem espaço, os porcos nunca fazem as necessidades junto do local onde comem ou onde dormem. No entanto, nas explorações pecuárias, são obrigados a viver permanentemente em cima das próprias fezes e da própria urina.
Os leitões, cuja carne é muito apreciada, são porquinhos que são cruelmente abatidos quando ainda são bebés. Estes porquinhos são mortos imediatamente após o desmame ou apenas alguns dias depois. A maioria dos leitões não chega a viver um mês.
Mas os outros porcos não vivem muito mais tempo. Na natureza, os porcos poderiam viver até aos 15 anos de idade. Nas suiniculturas, os porcos criados para alimentação não costumam passar dos 4 meses, altura em que atingem cerca de 100 quilogramas de peso. Graças às rações de engorda que lhes são dadas e ao confinamento em que são mantidos, os porcos ficam prontos para abate quando estão naquilo que seria a sua infância.
Quando chega a altura do abate, a viagem é mais um momento de profundo stress e sofrimento. Os porcos são amontoados em camiões para serem levados para o matadouro, mas muitos não resistem à dureza da viagem. No matadouro, é suposto os porcos serem atordoados antes de serem degolados. No entanto, o atordoamento nem sempre funciona bem e alguns porcos ainda estão completamente conscientes enquanto são içados pelas patas traseiras, degolados e se esvaem em sangue.

As girafas



O animal mais alto do mundo, a girafa, pode afinal revelar-se como pertencendo a várias espécies, revela um novo estudo agora conhecido.

O estudo publicado na revista BMC Biology utiliza evidências genéticas para mostrar que podem existir até seis espécies diferentes de girafas em África.

Actualmente, as girafas são consideradas como pertencendo todas à mesma espécie, por sua vez dividida em várias subespécies.

O estudo revela que as variações geográficas do padrão da pelagem, claramente perceptíveis na zona subsaariana de África, sugerem isolamento reprodutivo.

"Utilizando técnicas moleculares descobrimos que as girafas podem ser classificadas em seis grupos reprodutivamente isolados e que não se cruzam entre si", refere David Brown, líder do estudo e geneticista na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

"Os resultados foram uma surpresa para nós porque ainda que as girafas tenham aspecto diferente, quando as colocamos em jardins zoológicos elas acasalam entre si livremente."

O estudo também revelou que as duas subespécies de girafas que vivem mais próximo uma da outra, a girafa reticulada (actualmente classificada como Giraffa camelopardalis reticulate ) do norte do Quénia, que tem manchas arredondadas avermelhadas, e a girafa Maasai (actualmente classificada como Giraffa camelopardalis tippelskirchi) do sul do Quénia, divergiram entre si há 0,5 a 1,5 milhões de anos.

Estes resultados são interessantes pois as girafas são animais altamente móveis. O seu território geralmente cobre várias centenas de quilómetros quadrados e são capazes de deslocações de longa distância de 50 a 300 Km, o que significa que as diversas populações têm elevada probabilidade de se encontrar.

Brown acrescenta: "Não existem rios ou florestas que impeçam a procriação cruzada mas algum tipo de processo evolutivo está a manter os dois grupos separados."

Os investigadores sugeriram que esta separação pode estar a ser conduzida por diferenças ecológicas, como as diferenças de vegetação ou selecção sexual. "As fêmeas da girafa Maasai podem olhar para um macho de girafa reticulada e pensar 'não gosto de ti, não vou acasalar contigo'", explica Brown.

Brown também salienta as implicações de conservação deste estudo: "Juntar todas as girafas numa única espécie mascara a realidade de que alguns tipos de girafa estão no limiar da extinção. Algumas destas populações não ultrapassam algumas centenas de indivíduos e precisam de protecção imediata."

Ao longo da última década o efectivo conjunto das girafas desceu 30%, não ultrapassando os cem mil indivíduos. Espera-se que a classificação das actuais subespécies como espécies legítimas ajude a criar planos de conservação que salve as populações mais ameaçadas, onde se incluem:

- a girafa da Nigéria (actualmente Giraffa camelopardalis peralta), de que restam 160 indivíduos na África ocidental e central;

- a girafa Rothschild (actualmente Giraffa camelopardalis rothschildii), de que restam poucas centenas de animais, todos restritos a poucas zonas protegidas no Quénia e no Parque Nacional Murchison Falls, Uganda;

O estatuto destes animais está actualmente a ser alvo de uma revisão pelo Grupo de Trabalho Internacional para as Girafas (IGWG), que posteriormente informará a Lista Vermelha da IUCN sobre as espécies ameaçadas.

A investigação genética feita sobre as girafas foi financiada pela organização conservacionista americana Wildlife Conservation Society.

Os patos

Os patos, gansos e outras aves que flutuam, possuem uma glândula especial chamada glândula uropigial (ou glândula da limpeza). Ela se localiza na base da cauda e produz um óleo que os patos espalham pelo corpo para impermeabilizar as penas. Como as penas dos patos não ficam encharcadas, eles pesam menos do que pesariam se suas penas absorvessem a água, claro. Alguns pesquisadores acreditam que sem a a glândula uropigial, os patos afundariam.
As penas do pato possuem também outra qualidade que os ajuda a flutuar: elas seguram o ar. As penas são entrelaçadas a um sistema de filamentos que mantêm o ar dentro. Podemos comparar com aquelas bóias de braço que as crianças usam na piscina. É como se os patos tivessem essas bóias, só que muito pequenas embutidas nas penas. Quando precisa afundar, eles soltam o ar pressionando suas penas. Depois, prendem o ar novamente logo que voltam à superfície e então, voltam a flutuar.
Além disso, os patos também possuem um sistema de bolsas de ar internas. Eles deixam essas bolsas cheias de ar quando estão flutuando e se querem mergulhar, soltam o ar. Essas bolsas são nada mais nada menos que os pulmões do pato e estão localizadas na parte central do corpo. E finalmente, os patos, como muitas outras aves, apresentam ossos ocos. Isso mesmo! Os ossos ocos são fortes, mas são super leves, permitindo que pássaros voadores saiam do chão com facilidade e essa mesma leveza também ajuda os patos a flutuar (e voar).
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Glândula uropigial , bolsas de ar e ossos ocos… São muitos os truques que os patos tem para flutuar!
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os Leões

En guarde


Por Eduardo Kato, biólogo e professor de Gestão Ambiental do INPG
De acordo com as observações de Norman Carr, guarda de caça no Parque Nacional de Kafue, norte da Rodésia (África), os leões formam grupos de 15 a 45 semelhantes de diversas idades. São liderados por um macho que se impõe vencendo seus companheiros pela luta.

O macho líder é responsável pela manutenção da estrutura do grupo e pela coordenação das ações de caça aos outros mamíferos de médio e grande porte (antílopes, búfalos, gnús, zebras, etc.). Quase sempre, a caça é o resultado de uma ação planejada e levada a efeito por um grupo de várias leoas e o leão líder.

Norman relata que por várias vezes observou um leão líder postar-se imóvel tendo o vento seguindo dela para um grupo de antílopes reunidos pastando na savana. Sua presença, notada pelos antílopes, tinha a função de distraí-los do cerco preparado por mais de uma dezena de leoas formando cuidadosamente um círculo e vindo pelo lado oposto, sem serem percebidas por causa da direção do vento. No momento certo o leão salta em direção aos antílopes que assustados correm desordenadamente em direção às leoas que freqüentemente conseguiam caçar até dois animais.

Norman conta ainda que as fêmeas grávidas têm seus filhotes (geralmente dois) cerca de três meses e meio depois de fertilizadas. Próximo do momento do parto, a fêmea procura uma fêmea que já não esteja em idade de ter filhos ou uma jovem solteira (freqüentemente uma filha sua já adulta) para ajudá-la no parto e nos primeiros meses após o nascimento da nova ninhada. A função da "madrinha", como chamam os massai (tribo de naturais que convive com os grupos de leões nas savanas africanas), é a de proteger a parturiente de ataques de animais (hienas, grandes aves de rapina e outros carnívoros) e ajudar a prover o grupo de alimento.

Nos primeiros três meses de vida os filhotes são mantidos escondidos em pequenas cavernas ou fendas de maciços rochosos. A mãe e a madrinha caçam em dupla para alimentar os filhotes. Sabe-se de casos em que as fêmeas chegam a carregar antílopes com até 150 kg por mais de 2 km para alimentar as crias.

Passado este período, os filhotes são apropriadamente "apresentados" para o grupo principal conduzidos pela mãe como que numa verdadeira "cerimônia de integração" dos novos membros. A não observância deste cuidado por parte da mãe, pode custa a vida dos pequenos, que são imediatamente devorados pelos machos do grupo.

Uma vez aceitos como "amigos e membros do grupo", passam a usufruir da dedicação e lealdade do grupo todo. Caso a fêmea mãe venha a morrer, outras fêmeas assumem automaticamente a função de "madrinhas" dos órfãos, passando a cuidar dos pequenos como se fossem seus próprios rebentos, protegendo-os, inclusive, do ataque de machos que freqüentemente irritam-se com a presença de jovens animais.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

As Baleias

A baleia é um mamífero marinho. Ao nascer, ela recebe o leite materno até completar oito meses de vida. Durante esse período, o filhote bebe, em média, 230 litros de leite!
E por ser um mamífero marinho, sua cauda é deitada, o que é bem diferente das dos peixes.
O corpo da baleia é coberto por uma camada de gordura que a ajuda na flutuação. Além de funcionar como meio de aramazenar energia, essa camada serve para manter esse mamífero sempre aquecido!
Ela é um animal muito esperto! Ao dormir, não fica completamente inconsciente. Desse jeito, consegue lembrar-se de voltar à superfície para respirar.
Existem, atualmente, 40 espécies de baleias, que se dividem em dois tipos: as que têm dentes e as que não o possuem. Por exemplo, a baleia azul é a maior dentre as que não têm dentes, e a cachalote é a maior baleia que têm dentição! E qual é a mais conhecida pelas crianças? A famosa Orca, que já foi tema de vários filmes e desenhos animados.

INTERESSANTE:

A baleia respira por meio dos pulmões, que, diferentemente dos nossos, ao respirar, retêm cerca de 90% de oxigênio, enquanto nós só conseguimos, aproximadamente, 15%. Com isso, ela é capaz de manter-se submersa um tempo maior, sem ter que voltar a superfície.
E por falar em respiração, o nariz de uma baleia fic no topo da cabeça. Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, ela não jorra água do mar quando expira. O que ocorre é que a baleia, ao inspirar ar quente, logo entra em contato com o frio da atmosfera e passa pela condensação(do estado gasoso para o líquido), criando, dessa forma, uma nuvem de gotinhas de água. Sendo assim, quanto maior for a baleia, maior será o jato de água que ela irá jorrar. O esguicho de água da baleia azul, que é a maior da espécie, pode chegar a 9m de altura!                           

VOCÊ SABIA...

Que  a melhor mergulhadora é a baleia cachalote? Ela pode ficar submersa durante 2h a uma profundidade de dois mil metros. Que fôlego! Para repor todo esse oxigênio, são necessários 15 minutos respirando na superfície.

Que  a audição é o sentido mais importante da baleia? Ela produz, pelo menos, dois tipos de sons: o de ecolocalização e a vocalização. Os sons de ecolocalização servem para ajudá-la a achar a sua presa e localizar obstáculos. As vocalizações são as famosas canções das baleias, que parecem ser um meio de comunicação entre elas. A baleia jubarte é conhecida pelas suas belas melodias!


FICHA DO BICHO:

Alimentação: peixes, crustáceos, plânctons e moluscos
Tamanho: pode chegar a 30m
Peso: Até 150 t
Onde vivem:  Em todos os oceanos
Tempo de vida: Até cem anos

VAMOS PRESERVAR!

O maior inimigo da baleia é o homem! Isso acontece devido a caça predatória deste animal. Muitas espécies estão ameaçadas de extinção. é hora de nos conscientizarmos! Vamos impedir que a baleia desapareça dos nossos mares! Se o homem se esforçar para preservar a natureza, várias espécies poderão voltar a povoar os oceanos e viver em paz por muitos e muitos anos!

Os Coelhos

Um coelho pode ser um excelente companheiro de estimação, mas antes de optar por comprar ou mesmo adotar um, existem algumas coisas que você deve saber sobre eles:

• Coelhos vivem entre oito e dez anos, o que torna a adoção um compromisso de longo prazo. Eles exigem cuidados veterinários regulares, muitas vezes, de especialistas, que podem custar caro.

• Crianças, muitas vezes, querem um coelho para pegar no colo e fazer carinho. Porém, por natureza, a última coisa que um coelho quer é ser apanhado. Coelhos são animais de presas e apanhá-los ou segurá-los no colo, pode lhes dar a sensação de terem sido capturados por um predador. Por isso, eles podem morder e arranhar fortemente na tentativa de se soltar, ferindo crianças e adultos desavisados.

• As costas de um coelho são muito frágeis e uma pequena queda pode lhe causar sérios ferimentos. Por isso, coelhos não são aconselhados para crianças menores de oito ou nove anos.

• Coelhos são roedores. Cabos e fios espalhados pela casa serão certamente alvo de seus dentes, podendo trazer prejuízos financeiros, além do risco de morte dos mesmos pela eletricidade.

• Coelhos não vivem bem isolados de outros coelhos ou em gaiolas. Tornam-se tristes e deprimidos. O ideal para uma família que resolva criar um, é dar lhe um companheiro e bastante espaço.

• A reprodução de um coelho é muito rápida. Sua puberdade ocorre a partir dos 120 dias de vida e sua gestação tem duração de apenas 28 dias. Em uma única ninhada, nascem de 7 a 12 filhotes e a fêmea volta a entrar no cio 14 dias após o parto. Por isso, coelhos precisam ser castrados por veterinários com conhecimentos específicos de sua anatomia. Além disso, é muito difícil determinar o sexo de um coelho jovem. Coelhos machos podem ser castrados a partir de 10 semanas de vida, enquanto a fêmea deve aguardar cinco meses.

• Como todo animal, o coelho precisa de comida e água, mas feno é importante para eles também. Eles podem ser facilmente treinados para defecarem em locais específicos, como uma caixa de areia, mas esta deve ser constantemente limpa.

Por tudo isso, pedimos a todos que pensem muito bem antes de comprar um coelho para seus filhos ou para si. Lembre-se que você estará assumindo a responsabilidade por uma vida, que sempre será dependente de você.

   



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os pássaros

   

 

Os  pássaros ou passarinhos são aves da ordem Passeriformes. O grupo é bastante numeroso e diversificado, com cerca de 5400 espécies o que representa metade do total de aves. Geralmente, os passerídeos são aves de pequenas dimensões, canoras, com alimentação baseada em sementes, frutos e pequenos invertebrados.

 

 

Nos mamíferos, como girafa, a temperatura do corpo mantém-se a o redor dos 37°c. Já nas aves (como a  arara) a temperatura do organismo situa-se entorno dos 40°c.




 
 
   
O pardal é nome genérico dado pequeninos pássaros da famíia passeridal, genérico passer e pertônio.




Anu

O  Anu gosta de comer carrapatos do  boi e do veado campeiro, vaca, e dos outros animais.




 Classificado como um dos mais bonitos, animais endêmicos do Brasil, a guaruba é a espécie apontada pelo professor Helmut Sick para ser a ave nacional. Conhecida popularmente como ararajuba, esse belo psitacídeo parece se adequar realmente  a essa função: os fortes tom de amarelo e verde são a melhor prova.


Ararajuba



               CAÇA ILEGAL

Diversas espécies da ordem psitaciformes estão entre as mais ameaçadas de extinção em todo o mundo, inclusive no Brasil. Uma das razões é a destruição de seu hábitat natural. A outra é a caça ilegal. Essas aves são bastante procuradas como bichos de estimação por sua inteligência, beleza e também pela grande capacidade de desenvolver novas habilidades.    

 




     As aves e os homem


 A relação do homem com aves, nem sempre amigável, é antiga. Durante séculos, aves selvagens serviram de alimento e

sua plumagem era utilizada para a confecção de vestimentas. Estima-se que esse hábito tenha sido responsável pela extinção de muitas espécies. Embora as aves possam transmitir doenças e atacar regiões agrícolas, também são capazes de ajudar o homem quando se alimentam de carniças, insetos e roedores nocivos-sem esquecer que as aves cumprem funçãos polinizadora. Certamente, a relação mais significativa provém das espécies domesticados (galinha, patos, perus, e gansos), que fornecem carnes, ovos, penas, e outros produtos.





      Que doença traz os pombos?

Animais bonitos, mas perigosos: 

Vetores de doenças graves como a meningite, os pombos se mutiplicam nas cidades e já começam a ser encarados como ameaça à saúde pública.

 

 



 Quebrando a casca


 O período de desenvolvimento até o nascimento varia de acordo com a espécie: ovo do rouxinol, por exemplo, leva 11 dias para eclodir; já o do albotroz chega a 12 semanas. No momento da eclosão, o filhote usa seu bico para quebrar  a casca. Na maioria das espécies, as pequenas aves são alimentadas pelos pais até que consigam deixar o ninho e comer sozinhas. Os patinhos, ao contrário, conseguem se alimentar sozinhos logo no primeiro dia de vida.   


  Crescimento dentro do ovo! 

 Depois da postura do ovo, o filhote termina seu desenvolvimento fora do corpo da mãe. Dentro do ovo, ele se alimenta da gema, também chamada de vitelo (a clara, por sua vez, é conhecida por albume). O vitelo serve como suprimento de energia até que a pequena ave esteja pronta para sair da casca.  




Ovos de quero-quero

 

A migração dos Pássaros

Para os pássaros a migração usualmente significa uma viagem anual de ida e volta. Geralmente ela ocorre nas grandes terras do hemisfério norte, que são periodicamente cobertas de neve e do gelo do inverno. Bandos de pássaros que habitam a Eurásia e a América do Norte cruzam o Equador para passar o inverno na África ou na América do Sul.

 

As mais bonitas raças de cavalos do mundo

Uma seleção das mais perfeitas raças de cavalos. Os mais bonitos exemplares de cada espécie de cavalo. Imagens belíssimas, muitas fotos e vídeos das raças de cavalos mais admiradas do planeta.

Tem cavalo para todos os gostos e para poucos bolsos, afinal todos eles são de raça pura, o que os tornam mais belos e também mais valiosos.
Raças de Cavalos

 


Mangalarga Marchador

O manga larga marchador é ágil, forte e muito dócil. Sua principal característica é a marcha e as muitas variações que o cavalo pode executar. É preciso um bom domínio sobre o animal para executar a marcha trotada, uma das mais executadas pelos garanhões.
Saiba mais sobre este belo equídeo, acesse Associação dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador.


Mangalarga Paulista

Apesar do mesmo nome, este mangalarga é muito diferente do marchador. Excelente cavalo de sela, o que o torna ideal para trabalho e também para a prática de esportes. Possui ótima resistência e um caráter dócil, muito fácil de se lidar.

Neste vídeo o peão mostra um completo domínio sobre o Neturno, um mangalarga paulista lindo.


Veja mais informações, inclusive para compra de cavalos, acesse Cavalo Mangalarga.com.br.


Puro Sangue Inglês

O puro sangue inglês (PSI) é o aperfeiçoamento genético de cruzamentos entre cavalos com características específicas para gerar o Thoroughbred, o legítimo Puro Sangue Inglês.


O cavalo mais rápido e preparado para as pistas de corridas. Atinge a inacreditável velocidade de 17 m/s, aproximadamente 60 Km/h.


Cavalos Árabes

Considerado por muitos uma das raças mais bonitas. O cavalo Puro Sangue Árabe é, muitas vezes, favorito em Provas de Fundo

Veja alguns dos mais lindos cavalos árabes do mundo, acesse World Arabian Horse Organisation.


Quarto de Milha

Uma das raças mais versáteis, além de dócil e robusto. Muito eficiente em corridas de curta distância.

Muito utilizado em trabalho no campo, a raça também é muito utilizada nas famosas vaquejadas na Região Nordeste do país. Na ABQM, Associação Brasileira de Cavalos Quarto de Milha você encontra mais informações, até sobre leilões e cavalos à venda.


Pônei

O menor cavalo do mundo e um dos mais bonitos. Adorados por todas as crianças e muitos adultos. A altura ideal do Pônei Brasileiro é de 90 cm, ou seja, menos de um metro de altura. O menor pônei do mundo tem 60 cm e mora na Polônia.

O vídeo é muito bonito. Se o Ponêi já é bonito, imagine o filhote.


O cavalo em miniatura é muito dócil e ideal para iniciar as crianças na equitação. O trote e o galope também são executados pelo mini-horse. Para ser considerado Pônei, o exemplar precisa ter menos de 100 cm de altura.


Cavalos Selvagens

Ainda existem cavalos selvagens correndo livremente na natureza. São muito raros e vivem em grupos para se protegerem dos predadores.


A última espécie que ainda consegue se manter totalmente selvagem é o Cavalo-de-Przewalski, mais conhecido como Cavalo Selvagem da Mongóli

 Aprenda mais sobre Cavalos, acesse Cavalo - Wikipédia.