domingo, 8 de abril de 2012

As Focas

Ordem: CARNIVORA
Família: Phocidae

Distribuição e Habitat

Vivem nas águas costeiras do Atlântico Norte e do Pacífico Norte. Aparecem tipicamente em bancos de areia, embora também possam ser encontradas em costas rochosas.

Identificação

A pelagem é cinzenta e mesclada de vários tons, do cinzento-claro ao negro.
Os machos medem 1,3 a 1,95 metros de comprimento e pesam cerca de 100 kg. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. As focas-comuns (tal como as restantes focas e mamíferos marinhos, em geral) possuem uma espessa camada de gordura sob a pele, que as protege do frio. A cabeça é grande relativamente ao corpo e apresenta narinas em V.
Ao contrário dos leões-marinhos, as focas não têm orelhas, sendo esta uma das características que mais facilmente distingue estes dois grupos de animais. Estão muito bem adaptadas à locomoção na água e deslocam-se com dificuldade em terra, arrastando o corpo no solo com o auxílio das barbatanas anteriores.

Hábitos

São essencialmente sedentárias, embora a área de alimentação seja bastante variável. Quando em terra, juntam-se em grandes grupos, com cerca de 1000 indivíduos.

Dieta

Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos. Os juvenis ingerem sobretudo crustáceos.

Reprodução

A corte e o acasalamento decorrem na água. O acasalamento dá-se após o desmame da cria nascida nesse ano. O período de gestação dura 10,5 a 11 meses, incluindo um período de 45 a 90 dias de implantação retardada. A altura dos nascimentos varia com a localização geográfica (estes ocorrem em Fevereiro, na Baixa Califórnia; em Março ou Abril, na Califórnia; em Junho ou Julho, na Europa, no Norte do Pacífico e na região árctica do Atlântico Norte). A fêmea pare uma única cria, em terra firme, que é amamentada durante cerca de quatro a seis semanas.
Assim que nasce, a cria já está apta a nadar e mergulhar. A maior parte dos machos atinge a maturidade sexual aos seis anos de idade e as fêmeas aos três a cinco anos de idade.

Estatuto de conservação e principais ameaças

A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). A poluição constitui um dos maiores factores de ameaça, quer directamente (causando problemas respiratórios) quer indirectamente (pela morte dos peixes de que se alimentam). Contudo, foram tomadas medidas de protecção, pelo que ainda é relativamente comum.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

As Borboletas

As borboletas é uma das espécies de animais mais bonitas e com maior variedade existente no planeta.
Elas com suas asas coloridas estão presentes em nossos jardins durante quase todo o ano, especialmente no verão e na primavera. Elas são facilmente reconhecidas e são muito admiradas.

Borboletas

Ciclo de Vida:

As borboletas e as mariposas têm um ciclo completo de vida. Há quatro estágios, sendo que cada um é completamente diferente do outro e cada estágio tem um propósito diferente na vida do inseto.
O primeiro estágio é o estágio do ovo. A borboleta libera seus ovos em alguma folha, talo ou outros objetos, mas que geralmente estão próximos ou são alimentos das larvas – o próximo estágio desse ciclo.
Após certo tempo, os ovos se rompem e deles saem larvas. É o estagio de alimentação e crescimento. Elas passam o tempo todo comendo e crescendo.
Então, cada larva procura um lugar adequado e lá fica até formar um casulo (ou crisálida) ao seu redor. É dentro desse casulo que ela permanece enquanto seu corpo se transforma.
Por último, o casulo se rompe e de lá de dentro sai uma borboleta pronta. Após isso elas voam a procura de novas colônias e um novo habitat.
A vida de uma borboleta é bastante curta. Elas vivem na maioria das vezes por cerca de 2 a 5 semanas.

Alimentação:

A maioria das borboletas se alimenta do néctar que elas colhem das flores. As borboletas podem se alimentar apenas de materiais líquidos que elas sugam usando um longo tubo que elas possuem exatamente para essa finalidade.
Algumas borboletas também apreciam o líquido produzido por algumas frutas.
Há uma espécie de borboleta originária do sul da África, que tem o hábito de se alimentar com o pólen coletado de plantas usando uma enzima especial. Esse pólen é transformado em forma líquida e então elas se alimentam normalmente.

Nectar

A Polinização:

Mesmo sem perceber, a as borboletas realizam um importante processo para a natureza enquanto elas se alimentam.
Esse processo é chamado de polinização.
Quando a borboleta pousa em uma planta para sugar-lhe o néctar, ela entra em contato com o pólen dessa flor e leva esse pólen com ela quando termina de sugar o néctar. O pólen é a célula reprodutiva da flor.
Quando a borboleta sai dessa flor e pousa em uma planta diferente, ela deposita o pólen de uma flor na outra, fazendo com que a planta se reproduza.
Mais de 218.000 das 250.000 espécies de plantas com flores depende de animais polinizadores para sua sobrevivência.
Alguns outros animais são o beija-flor e as abelhas.

Polinização

Borboletários:

Para quem tem curiosidade em conhecer mais sobre as diferentes espécies de borboletas e mais sobre o que elas comem, como se reproduzem e como vivem, uma ótima dica é visitar um borboletário. É uma espécie de zoológico com centenas de borboletas reunidas.
Em Campos do Jordão – SP, o Borboletário Flores que Voam apresenta um projeto de criação e preservação das borboletas e apresenta exposições abertas ao público, que pode ter contato direto com diversas espécies. A dica é fazer o passeio em dias de sol, pois as borboletas voam mais.