sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As Antas



A anta-brasileira (a palavra “tapi’ira” em tupi-guarani significa anta) mede 1,10 m de altura e 2,20 (a fêmea) ou 2 m (o macho) de comprimento. Pode atingir até 200 kg de peso. Ocorre na Amazônia, no Cerrado, na Mata Atlântica e no Pantanal.
Mamífero da espécime dos perissodá(c)tilos, ordem de ungulados em que o número de dedos funcionais se reduz a três, ou a um. As antas são classificadas com outros perissodáctilos como os burros, cavalos, rinocerontes e zebras...
A anta é o único representante da família dos tapirídeos na fauna silvestre brasileira, cuja família é de grandes perissodátilos que têm pernas relativamente curtas e pequena tromba.
Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função da tromba do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17 cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar.
Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina.
O pelo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados. O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo. Cauda curta e orelhas como as do cavalo.
Distribuição: Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. No Brasil, ocupam a bacia do rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do rio Prata, nas áreas dos rios Paraná e Paraguai.

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