Os patos, gansos e outras aves que flutuam, possuem uma glândula especial chamada glândula uropigial (ou glândula da limpeza). Ela se localiza na base da cauda e produz um óleo que os patos espalham pelo corpo para impermeabilizar as penas. Como as penas dos patos não ficam encharcadas, eles pesam menos do que pesariam se suas penas absorvessem a água, claro. Alguns pesquisadores acreditam que sem a a glândula uropigial, os patos afundariam.
As penas do pato possuem também outra qualidade que os ajuda a flutuar: elas seguram o ar. As penas são entrelaçadas a um sistema de filamentos que mantêm o ar dentro. Podemos comparar com aquelas bóias de braço que as crianças usam na piscina. É como se os patos tivessem essas bóias, só que muito pequenas embutidas nas penas. Quando precisa afundar, eles soltam o ar pressionando suas penas. Depois, prendem o ar novamente logo que voltam à superfície e então, voltam a flutuar.
Além disso, os patos também possuem um sistema de bolsas de ar internas. Eles deixam essas bolsas cheias de ar quando estão flutuando e se querem mergulhar, soltam o ar. Essas bolsas são nada mais nada menos que os pulmões do pato e estão localizadas na parte central do corpo. E finalmente, os patos, como muitas outras aves, apresentam ossos ocos. Isso mesmo! Os ossos ocos são fortes, mas são super leves, permitindo que pássaros voadores saiam do chão com facilidade e essa mesma leveza também ajuda os patos a flutuar (e voar).
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Glândula uropigial , bolsas de ar e ossos ocos… São muitos os truques que os patos tem para flutuar!
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